Batman - O Cavaleiro das Trevas estréia nesta sexta-feira nos cinemas com a promessa de ser um dos filmes mais bem-sucedidos do ano. Apesar de ser um dos mais conhecidos super-heróis do mundo, Batman demorou a ter seu sucesso reconhecido na TV e nos cinemas. Embora a franquia fosse responsável por lucros altíssimos desde o início de sua trajetória, os filmes e séries do herói nem sempre receberam o elogio de seus exigentes fãs.
Uma das primeiras adaptações de Batman aconteceu na década de 60, quando o produtor William Dolzier resolveu fazer uma série cômica do personagem para a rede de TV americana ABC.
Aqui, o herói (Adam West) é um playboy absurdamente moralista, gordo e quase atrapalhado que vive a dispensar as mulheres que deliram sob seus pés para proteger o fiel parceiro, Robin (Burt Ward).
O grupo de vilões que aparecia nos episódios era um tanto cômico. Todos os inimigos clássicos estavam presentes: Coringa, Pingüim, O Charada e Duas Caras, entre outros.
A série, exibida no horário nobre americano, se tornou um sucesso estrondoso de audiência e durou mais de 100 episódios. A maior característica desta adaptação são as escaladas que Batman e Robin costumavam fazer pelos prédios da Gotham City - onde sempre assistiam a acontecimentos curiosos nas janelas - e os socos e pontapés, que, na tela, eram ocupados por onomatopéias como "Pow" e "Plaft".
Apesar da boa repercussão, muita gente torceu o nariz para o Batman da televisão. Até os desenhos animados inspirados nos personagens mostravam as "caricatices" divulgadas amplamente na versão de Dolzier.
A fama do herói gordinho só iria terminar na década de 80, quando a DC Comics resolveu reformular a imagem de Batman com histórias ainda mais sombrias. Foi aí que nasceram as primeiras grandes adaptações do homem-morcego para os cinemas.
Aqui, o herói (Adam West) é um playboy absurdamente moralista, gordo e quase atrapalhado que vive a dispensar as mulheres que deliram sob seus pés para proteger o fiel parceiro, Robin (Burt Ward).
O grupo de vilões que aparecia nos episódios era um tanto cômico. Todos os inimigos clássicos estavam presentes: Coringa, Pingüim, O Charada e Duas Caras, entre outros.
A série, exibida no horário nobre americano, se tornou um sucesso estrondoso de audiência e durou mais de 100 episódios. A maior característica desta adaptação são as escaladas que Batman e Robin costumavam fazer pelos prédios da Gotham City - onde sempre assistiam a acontecimentos curiosos nas janelas - e os socos e pontapés, que, na tela, eram ocupados por onomatopéias como "Pow" e "Plaft".
Apesar da boa repercussão, muita gente torceu o nariz para o Batman da televisão. Até os desenhos animados inspirados nos personagens mostravam as "caricatices" divulgadas amplamente na versão de Dolzier.
A fama do herói gordinho só iria terminar na década de 80, quando a DC Comics resolveu reformular a imagem de Batman com histórias ainda mais sombrias. Foi aí que nasceram as primeiras grandes adaptações do homem-morcego para os cinemas.
Batman
Direção: Tim Burton
Ano: 1989
Depois que Frank Miller publicou a HQ O Cavaleiro das Trevas, em 1985, Batman voltou à boa forma. Com a repercussão dos quadrinhos, a Warner tratou de encomendar um filme que mudaria de vez a imagem do personagem entre os espectadores comuns. Assim, em 1989, o Homem-Morcego chegou aos cinemas entrando rapidamente na lista dos filmes mais vistos em todo o mundo.
A direção de Tim Burton foi elogiada pelos críticos de cinema, mas não agradou muito os fãs, que acharam a adaptação era falha. Parte desses protestos aconteceram porque os roteiristas queriam colocar o Coringa, interpretado por Jack Nicholson, como alguém que representasse muito para o Batman. Foi assim que eles mudaram a origem da história. Neste filme, o Coringa mata os pais do herói, criando todo o seu ódio contra os bandidos de Gotham City.
Depois que Frank Miller publicou a HQ O Cavaleiro das Trevas, em 1985, Batman voltou à boa forma. Com a repercussão dos quadrinhos, a Warner tratou de encomendar um filme que mudaria de vez a imagem do personagem entre os espectadores comuns. Assim, em 1989, o Homem-Morcego chegou aos cinemas entrando rapidamente na lista dos filmes mais vistos em todo o mundo.
A direção de Tim Burton foi elogiada pelos críticos de cinema, mas não agradou muito os fãs, que acharam a adaptação era falha. Parte desses protestos aconteceram porque os roteiristas queriam colocar o Coringa, interpretado por Jack Nicholson, como alguém que representasse muito para o Batman. Foi assim que eles mudaram a origem da história. Neste filme, o Coringa mata os pais do herói, criando todo o seu ódio contra os bandidos de Gotham City.
Batman - O Retorno
Direção: Tim Burton
Ano: 1992
Com o sucesso nas bilheterias do primeiro Batman, Tim Burton foi novamente escalado para uma seqüência, que só viria a estrear em 1992. O elenco de primeira ajudou a tornar a adaptação menos traumática para os fãs, embora eles não tivessem engolido a origem de personagens como O Pingüim e a Mulher-Gato, diferentes das histórias em quadrinhos. Apesar das reclamações, Michelle Pfeiffer e Danny DeVito eram extremamente carismáticos como os vilões principais.
Desta vez, Burton estava mais autoral, já inserindo elementos sombrios e quase insanos que seriam vistos em filmes como Edward, Mãos de Tesoura e O Estranho Mundo de Jack.
A idéia de usar homens vestidos de pingüins e personagens quase teatrais para formar sua trupe também era ousada. O cenário, sombrio como o primeiro, mais parecia um palco de teatro da Broadway. Era quase possível ver o teto do estúdio, o que dava uma atmosfera ainda mais intimista ao novo Batman.
Com o sucesso nas bilheterias do primeiro Batman, Tim Burton foi novamente escalado para uma seqüência, que só viria a estrear em 1992. O elenco de primeira ajudou a tornar a adaptação menos traumática para os fãs, embora eles não tivessem engolido a origem de personagens como O Pingüim e a Mulher-Gato, diferentes das histórias em quadrinhos. Apesar das reclamações, Michelle Pfeiffer e Danny DeVito eram extremamente carismáticos como os vilões principais.
Desta vez, Burton estava mais autoral, já inserindo elementos sombrios e quase insanos que seriam vistos em filmes como Edward, Mãos de Tesoura e O Estranho Mundo de Jack.
A idéia de usar homens vestidos de pingüins e personagens quase teatrais para formar sua trupe também era ousada. O cenário, sombrio como o primeiro, mais parecia um palco de teatro da Broadway. Era quase possível ver o teto do estúdio, o que dava uma atmosfera ainda mais intimista ao novo Batman.
Batman Eternamente
Direção: Joel Schumacher
Ano: 1995
Três anos depois do lançamento de Batman - O Retorno, Joel Schumacher lançou seu projeto quase circense conhecido como Batman Eternamente. A atmosfera sombria da Gotham City de Tim Burton foi substituída por uma luxuosa cidade, repleta de monumentos glamurosos, prédios e holofotes que pareciam ter sido emprestados de Hollywood.
O herói Batman, agora interpretado por Val Kilmer, vestia uma armadura que não se afastava deste novo clima. Até mamilos e zíper nos glúteos foram colocados aqui.
O filme introduz Robin, vivido por Chris O´Donnel, que deixa de ser um jovem órfão e sim um adolescente intrometido e arrogante.
Na hora de fazer a adaptação dos quadrinhos, mais alterações foram vistas. O Batmóvel se tornou um veículo de mil utilidades, chegando a subir nas paredes e dar saltos.
O caricato vilão Charada, de Jim Carrey, lembrava muito a série de comédia dos anos 60. Ainda que a crítica tivesse massacrado essa seqüência, e o público nem fez muito alarde, Schumacher comandou ainda outro filme do herói, que seria responsável por um trauma da Warner Bros. em colocar Batman novamente nas telas.
Três anos depois do lançamento de Batman - O Retorno, Joel Schumacher lançou seu projeto quase circense conhecido como Batman Eternamente. A atmosfera sombria da Gotham City de Tim Burton foi substituída por uma luxuosa cidade, repleta de monumentos glamurosos, prédios e holofotes que pareciam ter sido emprestados de Hollywood.
O herói Batman, agora interpretado por Val Kilmer, vestia uma armadura que não se afastava deste novo clima. Até mamilos e zíper nos glúteos foram colocados aqui.
O filme introduz Robin, vivido por Chris O´Donnel, que deixa de ser um jovem órfão e sim um adolescente intrometido e arrogante.
Na hora de fazer a adaptação dos quadrinhos, mais alterações foram vistas. O Batmóvel se tornou um veículo de mil utilidades, chegando a subir nas paredes e dar saltos.
O caricato vilão Charada, de Jim Carrey, lembrava muito a série de comédia dos anos 60. Ainda que a crítica tivesse massacrado essa seqüência, e o público nem fez muito alarde, Schumacher comandou ainda outro filme do herói, que seria responsável por um trauma da Warner Bros. em colocar Batman novamente nas telas.
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Batman & Robin
Direção: Joel Schumacher
Ano: 1997
Luzes por todos os lados, holofotes, vilões à beira da bipolaridade e um orçamento maior do que as três versões anteriores juntas. Assim era Batman & Robin, sem dúvida o filme mais criticado da série.
Como o nome diz, Robin - que nos quadrinhos não passa de um mero coadjuvante - virou um dos personagens centrais. Todos os takes tinham um certo 'Q' de super produção Hollywoodiana ambiciosa. A "armadura" dos dois heróis agora tinha detalhes em prata e ainda contava com uma espécie de tanga metalizada, para desespero dos fãs.
Prestes a sair do seriado ER, George Clooney aceitou protagonizar o herói, mas sua atuação foi massacrada. A tentativa excessiva de abusar das cenas de ação deixou o filme quase sem personalidade. Pouco do Batman dos quadrinhos tinha referência aqui e a bilheteria não foi satisfatória o bastante.
Com Batman & Robin alcançando o status de uma quase comédia, a Warner não teve outra opção além de cancelar a franquia, por um bom tempo.
Luzes por todos os lados, holofotes, vilões à beira da bipolaridade e um orçamento maior do que as três versões anteriores juntas. Assim era Batman & Robin, sem dúvida o filme mais criticado da série.
Como o nome diz, Robin - que nos quadrinhos não passa de um mero coadjuvante - virou um dos personagens centrais. Todos os takes tinham um certo 'Q' de super produção Hollywoodiana ambiciosa. A "armadura" dos dois heróis agora tinha detalhes em prata e ainda contava com uma espécie de tanga metalizada, para desespero dos fãs.
Prestes a sair do seriado ER, George Clooney aceitou protagonizar o herói, mas sua atuação foi massacrada. A tentativa excessiva de abusar das cenas de ação deixou o filme quase sem personalidade. Pouco do Batman dos quadrinhos tinha referência aqui e a bilheteria não foi satisfatória o bastante.
Com Batman & Robin alcançando o status de uma quase comédia, a Warner não teve outra opção além de cancelar a franquia, por um bom tempo.
Batman Begins
Direção: Christopher Nolan
Ano: 2005
Depois do fracasso de crítica dos dois últimos filmes da série, o novo Batman Begins foi lançado para tentar corrigir os erros de todas as outras versões. Assim, a história precisaria ser contada desde o começo.
Sob o comando de Christopher Nolan, o novo Batman mostra a origem do herói que, traumatizado com o assassinato de seus pais e com seu medo por morcegos, resolve viver como um bandido, mesmo sendo herdeiro de um grande império.
Quase o filme todo mostra essa transição de Bruce Wayne para Batman, assim como sua introdução na cidade de Gotham City.
O ator Christian Bale, atual rosto do herói, mostrou que dava conta do recado ao oscilar as personalidades de Batman e do falso Wayne, que se mostra para a sociedade da conturbada metrópole.
O orçamento milionário desta versão serviu para incrementar a qualidade do longa, ao invés das explosões e efeitos especiais de ponta. Assim, Batman conseguiu agradar mais do que já tinha feito até então.
Depois do fracasso de crítica dos dois últimos filmes da série, o novo Batman Begins foi lançado para tentar corrigir os erros de todas as outras versões. Assim, a história precisaria ser contada desde o começo.
Sob o comando de Christopher Nolan, o novo Batman mostra a origem do herói que, traumatizado com o assassinato de seus pais e com seu medo por morcegos, resolve viver como um bandido, mesmo sendo herdeiro de um grande império.
Quase o filme todo mostra essa transição de Bruce Wayne para Batman, assim como sua introdução na cidade de Gotham City.
O ator Christian Bale, atual rosto do herói, mostrou que dava conta do recado ao oscilar as personalidades de Batman e do falso Wayne, que se mostra para a sociedade da conturbada metrópole.
O orçamento milionário desta versão serviu para incrementar a qualidade do longa, ao invés das explosões e efeitos especiais de ponta. Assim, Batman conseguiu agradar mais do que já tinha feito até então.
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